- um feedback rápido (em tempo real) e um apoio às próximas etapas de aprendizagem com um nível de dificuldade adequado;
- ambientes de aprendizagem imersiva;ambientes em que a tecnologia usa um ambiente virtual/não real, de modo que a interação entre o utilizador e esse ambiente se aproxima de uma atividade real, facilitadora da aprendizagem.
- ferramentas mobile para apoiar a avaliação da aprendizagem "a qualquer hora e em qualquer lugar”;
- oportunidades de autoavaliação e de avaliação por pares;
- acesso a recursos e a exemplos online;
- a recolha de informação para compreender os processos e contextos de aprendizagem, utilizando esses dados para prever o progresso dos alunos e adaptar a aprendizagem;
- integração mais harmoniosa das avaliações formativa e sumativa;
- oportunidades para os alunos conceberem os seus próprios objetivos e estratégias de aprendizagem.
- a) Mudar para o aluno seguinte ou para o anterior e realizar a avaliação da tarefa desse aluno;
- b) Se o aluno "carregou" mais do que uma imagem, pode-se alternar entre as imagens para realizar a avaliação;
- c) Aceder à lista de critérios e efetuar a avaliação da tarefa dando feedback relativamente a cada critério;
- d) Dar feedback global para toda a tarefa.
- José Luís Pinto;
- Amílcar Pereira;
- Carlos Taveira;
- Nélson Carneiro;
- Pedro Regadas;
- Zélia Nunes;
- Facilitar a aquisição de conhecimento para avaliar, implementando as rubricas em modo digital através do TEAMS dado que o AE Diogo Cão opera com essa plataforma.
- Proporcionar aos alunos o acesso individual, em tempo útil e em qualquer lugar, ao feedback individualizado e global das tarefas que realizam, melhorando as suas aprendizagens.
- Propor ideias e estar aberto a sugestões de melhoria, a difundir nesta aplicação dinâmica.
- Domingos Fernandes. Folha #. Rubricas de avaliação.
- Eusébio André Machado. Folha #. Feedback. + Folha #. Participação dos alunos nos processos de avaliação.
- Hélder Pais / Fernanda Candeias. Folha #. Avaliação Formativa Digital.
A avaliação formativa é um processo pedagógico que deve ocorrer de forma sistemática, contínua e interativa, permitindo ao aluno a compreensão do seu progresso, bem como das suas necessidades no domínio da aprendizagem. Como se adequa à diversidade de perfis dos alunos, possibilita os necessários ajustamentos e reorientação dos objetivos pedagógicos o que implica consequentemente uma melhoria do aproveitamento dos alunos.
Na avaliação formativa os professores recolhem informação acerca do que os alunos estão a aprender. Neste campo, a distribuição criteriosa de feedback desempenha um papel determinante.
A avaliação formativa promove nos alunos o desenvolvimento de competências ao nível da autoavaliação.
Uma avaliação de natureza essencialmente formativa, fornece feedback a alunos e professores regulando a aprendizagem. Este feedback é contínuo, ao contrário do feedback pontual da avaliação sumativa.
Proporciona informações fundamentais para que os alunos tomem consciência das suas dificuldades, do que sabem e são capazes de fazer, e dos processos que lhes permitem ultrapassar aquelas dificuldades, envolvendo-os no processo de aprendizagem.
Permite, por exemplo, informar os alunos onde se pretende que cheguem; em que situação se encontram em relação às aprendizagens; o que têm de fazer para aprenderem o que está previsto, isto é, que esforços e que processos têm de realizar para atingir os objetivos.
O feedback desempenha assim um papel determinante na aprendizagem.
Como complemento do trabalho determinante realizado pelo professor e da sua competência na avaliação formativa, as ferramentas digitais criaram possibilidades de aprofundar a prática da avaliação formativa dentro e fora da sala de aula.
Diversos recursos pedagógicos permitem aos alunos aprender a partir de diferentes meios e permitem ao professor recolher informações face ao desempenho diferenciado dos alunos.
As ferramentas digitais, hoje disponíveis, são um ótimo exemplo das infindáveis possibilidades de um aluno aprender e de conhecer em tempo útil o seu progresso ao nível da aprendizagem. Para tal, os professores, através destas ferramentas, deverão fornecer um adequado e ajustado feedback, pois podem ajudar os alunos a identificar e corrigir erros, a desenvolver estratégias mais eficazes e eficientes de resolução de problemas e a melhorar a sua autorregulação.
Looney (2019) através de investigação real, indica um conjunto de vantagens de diferentes ambientes de aprendizagem digital que incluem:
O professor deverá complementar a informação resultante do feedback com outra que apoie o aluno a melhorar a sua aprendizagem.
Dependendo da visão, da capacidade e da literacia digital do professor, as novas tecnologias podem criar oportunidades de melhoria e diversificação na avaliação dos alunos, incluindo a abordagem das competências de comunicação escrita, cooperação, trabalho de equipa e pensamento reflexivo (Eyal, 2010).
Em ambiente digital podemos incluir diferentes plataformas e instrumentos que podem apoiar diferentes modalidade de avaliação formativa. Alguns exemplos:
| Plataformas personalizadas de aprendizagem | O ambiente de aprendizagem digital | Aprendizagem e avaliação centradas no aluno | Aprendizagem e avaliação dos alunos de forma colaborativa |
| e-Portefólios/ diários digitais | Ambientes personalizados de aprendizagem dos alunos, utilização de materiais/ferramentas multimodais | Orientada para os alunos, reflexão, autoavaliação | Avaliação por colegas, projetos de colaboração... | Storytelling digital | Os alunos/professores identificam áreas de discussão online. Integração com outras ferramentas (e-books, aprendizagem móvel, ...) | Feedback dos colegas | Quadros de discussão, mensagens de texto, Facebook, blogues e wikis, e outras redes sociais para apoiar a colaboração e a revisão entre pares | Redes Sociais (blogues, wikis) | Ambientes personalizados de aprendizagem dos alunos, utilização de materiais/ferramentas multimodais | Orientada para os alunos, reflexão, autoavaliação | Avaliação por colegas, narração de histórias de forma colaborativa... | Recursos online | Recursos baseados na Internet para apoiar a pesquisa dos alunos | Apoio de professores para desenvolver as competências de pesquisa dos alunos | Avaliação pelos colegas, projeto de pesquisa colaborativa | Aprendizagem móvel (mobile) | Aprendizagem situada, imersiva e interativa | Diferenciação automática (adaptativa). | Mensagens de texto, redes sociais para apoiar a aprendizagem colaborativa e a avaliação | Rubricas | Os professores podem desenvolver ou identificar rubricas de avaliação que estabeleçam níveis e critérios para identificar o progresso e as necessidades de aprendizagem dos alunos. | Os alunos podem utilizar rubricas de avaliação para identificar os seus próprios progressos e ajustar as estratégias de aprendizagem | Os alunos podem utilizar as rubricas para avaliação dos colegas ou para avaliar a qualidade do seu trabalho colaborativo | Jogos Digitais | Envolvimento coletivo para resolver problemas complexos/de difícil definição (e.g. num formato de jogo/aprendizagem em rede). | Automaticamente diferenciado (Adaptativo) | Concebido para apoiar a resolução colaborativa de problemas ou o desafio competitivo | Avaliação formativa e sumativa integrada Avaliações disponíveis online | Pode ser multimodal, baseada em conteúdos interativos - ou tradicional Testes online e quizzes | Diferenciação automática (adaptativa). | Pode incluir elementos de resolução colaborativa de problemas |
As rubricas são um conjunto de descritores, critérios e conceitos usados para avaliar uma determinada competência e também para orientar a informação para aquilo que queremos avaliar: o processo e/ou o produto. Esta ferramenta tem como objetivo determinar se o aluno já tem ou ainda está a desenvolver determinada competência.
As rubricas devem ser discutidas com os alunos antes da realização da atribuição / tarefa, de modo que estes entendam o que se pretende deles. Convém que os envolvidos no processo de avaliação tenham conhecimento dos elementos constantes das rubricas pois todos devem ter conhecimento dos itens avaliados e dos seus critérios.
O docente deve ser explícito sobre o que se espera dos alunos, de modo que as rubricas aumentem o desempenho permitindo assim que estes direcionem os seus esforços para a aquisição das competências esperadas. Além disso as rubricas permitem um feedback mais versátil e fácil, tanto sobre o processo como sobre o produto.
Deve-se fornecer aos alunos um documento, que pode ser uma grelha simples, ou um documento digital na plataforma Teams ou noutra plataforma, e analisá-lo oralmente em conjunto com os alunos antes da realização da tarefa / atribuição / trabalho. Depois da realização da / atribuição / trabalho deve ser dado feedback aos alunos de modo que os mesmos tomem conhecimento dos seus progressos e/ou dificuldades para permitir posteriormente uma evolução mais positiva e assim garantir uma boa eficiência do processo.
Devem-se envolver os alunos neste processo também com o preenchimento de formulários/questionários que permitem fazer uma auto e heteroavaliação das suas aprendizagens. Estes documentos também podem ser disponibilizados a outros docentes, que eventualmente estejam a trabalhar num mesmo projeto.
O docente, na posse desta ferramenta, torna o processo de avaliação de competências mais objetivo e consistente. A rubrica permite ao docente redirecionar o processo, caso a competência não esteja desenvolvida ou adquirida e o processo torna-se mais eficaz, independentemente do instrumento de avaliação utilizado.
É possível realizar a avaliação de uma tarefa / trabalho / atribuição através de rubricas no TEAMS. Para tal é necessário criar uma nova tarefa.
Se já está familiarizado com a criação de tarefas deve passar ao ponto da avaliação. Caso contrário e se ainda não criou uma tarefa para os alunos deve no Menú geral do TEAMS aceder ao separador Trabalhos.
Ao clicar no separador Trabalhos existem três opções:
Rascunhos - Onde ficam as tarefas / atribuições / trabalhos que os docentes estão a construir para os alunos realizarem mas que ainda não estão publicadas.
Atribuída - Onde ficam as tarefas / atribuições / trabalhos que estão em período de execução pelos alunos ou que os alunos já concluíram e devolveram ao docente.
Devolvida - Onde ficam as tarefas / atribuições / trabalhos que o docente já avaliou.
Neste separador existe ainda o botão Criar que permite aceder a três opções:
Atribuição - que permite, depois de escolher a turma, o acesso a um menú com todas as opções relacionadas com uma tarefa / trabalho / atribuição desde a sua criação até à avaliação final.
Questionário - que permite, depois de escolher a turma, realizar um inquérito/questionário/teste através da aplicação Formulários da Microsoft.
A partir de tarefas existentes - que permite criar / reutilizar uma nova tarefa / trabalho / atribuição a partir de uma já existente e guardá-la na mesma ou noutra turma.
Se clicar no botão Atribuição depois de escolher a turma, vai aceder a um quadro onde pode tomar decisões acerca da tarefa que quer aplicar aos alunos. Pode escolher o Título, introduzir as Instruções de modo preciso, Adicionar recursos de forma diversa que ajudem os alunos a realizar a tarefa, decidir se a tarefa é realizada por toda a turma ou somente por alguns alunos, em Todos os estudantes, definir prazos de entrega em Data para conclusão e ainda realizar outras opções.
No quadro acima Nova atribuição existe um campo chamado Pontos com um botão Adicionar lista de critérios de avaliação e é aqui que se inicia a avaliação da tarefa.
Ao clicar neste item temos acesso a um quadro com duas opções no canto superior:
Nova lista de critérios de avaliação - Esta opção serve para criar uma lista de critérios de avaliação da tarefa, de raíz.
Carregar lista de critérios de avaliação - Esta opção serve para reutilizar uma lista de critérios de avaliação que já foi criada anteriormente, aproveitando o trabalho já realizado.
Também estão visíveis neste quadro algumas listas de critérios já elaboradas anteriormente.
Ao acionarmos a primeira opção temos acesso ao quadro que nos permite elaborar todos os critérios de avaliação para avaliar a tarefa.
Salienta-se desde já que a avaliação por rubricas da Microsoft não segue exatamente a construção teórica da organização geral da avaliação por rubricas.
Neste quadro começamos por colocar o Título e a Descrição (facultativa).
Na tabela de dupla entrada definem-se na primeira linha e em cada coluna os Níveis de desempenho.
A partir da segunda linha e nas restantes, coloca-se primeiro o Critério e depois em cada coluna os Descritores dos níveis de desempenho. O número de colunas (níveis) pode ser variável, no entanto o número de colunas será sempre o mesmo para todos os critérios e essa é uma que temos que contornar neste tipo de avaliação no TEAMS.
Nas duas figuras seguintes encontram-se dois exemplos simplificados de uma avaliação por rubricas sem pontuação.
Pode optar-se por usar pontuação e essa opção deve tomar-se na parte superior direito do quadro. Se se optar por pontuar deve-se colocar à frente de cada nível a pontuação desejada. Usou-se o total de 100 pontos.
Cada critério deve ser devidamente ponderado devendo a soma dos pesos de todos os critérios totalizar 100%. Há um botão para distribuir uniformemente a ponderação pelos critérios no último item deste quadro.
Na figura seguinte encontra-se o mesmo exemplo de uma avaliação por rubricas mas com pontuação.
Depois de estarem preenchidos todos os campos deve clicar-se no botão Anexar. Automaticamente surge o quadro da tarefa / trabalho / atribuição onde é visível o botão da lista dos critérios de avaliação que foi agora criado, com o título que foi dado aquando do preenchimento da lista e mostrado na figura seguinte.
Se clicarmos neste botão teremos acesso ao quadro onde está toda a informação sobre a lista de critérios de avaliação criada.
Neste quadro existem em baixo duas opções. A opção Transferir como ficheiro .csv que permite guardar a lista no nosso computador no formato de dados separados por vírgulas. A opção Fechar serve para voltarmos ao quadro da tarefa / trabalho / atribuição.
Posteriormente e partindo do quadro da tarefa onde constam todos os alunos designados, clicamos individualmente num deles para realizar a avaliação individual da tarefa.
Deste modo acedemos ao quadro onde se encontram os trabalhos que o aluno realizou e "carregou" para o Teams.
Na figura seguinte podemos observar em pormenor o quadro anterior no qual se podem realizar diversas operações:
As operações que se podem realizar são as seguintes:
Pode verificar-se em b) que este aluno "carregou" duas figuras relativamente à tarefa que realizou. Para observar cada uma delas e realizar a avaliação basta clicar em cada uma.
Nesta tarefa a avaliação através desta "Lista de critérios de avaliação" para cada aluno, pode-se fazer em c) e há duas formas possíveis de o fazer. Uma delas é clicando na parte mais à direita do botão da "Lista de critérios de avaliação".
Agora é só escolher para cada critério (linha), o nível de desempenho (coluna) que mais se adequa à tarefa do aluno e clicar nele.
Pode ainda dar-se feedback em cada critério. O aspeto será semelhante ao da figura seguinte.
Este é o aspeto parcial da Vista de estudante da sua avaliação.
A outra forma de escolher é clicando na parte mais à esquerda do botão da "Lista de critérios de avaliação".
Numa dada tarefa e para um dado critério, ao clicar neste botão temos acesso à lista dos níveis de desempenho desse critério e só temos que escolher o nível adequado. Pode dar-se feedback relativo a esse critério como se vê a seguir.
Para escolher o próximo critério ou outro é só acionar as setas ou escolher o critério na caixa de combinação central. O resto do procedimento é o que foi descrito anteriormente.
Esta forma de avaliar é mais eficaz dado que se vê o trabalho que o aluno "carregou" ao mesmo tempo que se está a avaliar enquanto que da forma anterior temos acesso ao quadro com todos os critérios de avaliação e níveis de desempenho, podendo avaliar tudo, mas não se ve a tarefa realizada.
Depois de efetuar a avaliação pode clicar-se em Fechar ou em Concluído. Depois pode clicar-se em Devolver.
Se se clicar em Fechar ou Concluído esta aplicação apenas guarda as alterações. Se se clicar em Devolver guarda as alterações e envia automaticamente a avaliação ao aluno.
Quando terminarmos a avaliação, acessamos ao quadro da tarefa com todos os alunos. Teremos que clicar no separador Devolvida.
Temos acesso ao quadro onde constam todos os alunos e à informação genérica sobre a avaliação realizada. Neste quadro (abaixo) constam, entre outros dados, o estado da avaliação, o ponto de situação do feedback e o nível de desempenho atribuído.
Se o docente já devolveu todas as tarefas aos alunos, elas estarão neste quadro no estado Devolveu. Se o feedback já foi dado o símbolo estará a azul. Se o nível de desempenho já foi atribuído estará visível essa avaliação. O "visto" a verde indica que a avaliação foi devolvida e se passarmos o rato sobre ele é mostrada a data de envio.
Finalizada toda a avaliação, quando se entra novamente no Menú geral e se acede aos trabalhos / tarefas / atribuições para procurar esta tarefa específica, deve procurar-se em Devolvida conforme a figura seguinte.
Esta aplicação foi realizada na sequência da Ação de formação, "Para uma Fundamentação e Melhoria das Práticas de Avaliação Pedagógica: Projetos de Intervenção nos Domínios do Ensino e da Avaliação" organizada pelo CFAE de Vila Real e realizada entre 13 de fevereiro e 25 de junho de 2020.
Na sequência da ação o grupo de trabalho de professores do Agrupamento de Escolas Diogo Cão que frequentou essa formação:
elaborou um Projeto de intervenção (PI) para aplicar neste AE em 2020/2021, com a finalidade de realizar na prática a avaliação por rubricas junto dos alunos, dar-lhes feedback e alargar aos professores do AE os conhecimentos adquiridos.
Muito do que foi produzido nesse PI está resumidamente vertido nos pequenos módulos que constituem esta aplicação interativa.
Alguns dos principais objetivos desta aplicação são:
Ficam aqui os seguintes agradecimentos pois sem eles não seria possível de modo algum elaborar esta aplicação.
Um agradecimento especial ao professor Edgar Guerra do CFAE-VR pelo apoio e disponibilidade.
Uma útima referência ao facto de esta aplicação ficar alojada no site do AE Diogo Cão "NAVEGAR NA ESCOLA" (navegarnaescola.eu3.org), um espaço de intervenção e divulgação digital no nosso Agrupamento e que "nasceu" no âmbito do projeto TEIP.
Sugestões podem ser enviadas para o email navegarnaescola@gmail.com